Se originariamente a capacidade humana de produzir riqueza pode significar ao homem sua atividade essencial e que o distingue das demais espécies, a lógica do trabalho alienado subverte essa possibilidade. Ao transformar a força de trabalho em um artigo mercantil, esta passa a ser medida e quantificada. Assim, o trabalho assalariado, torna-se a expressão da redução do ser humano a um objeto, é o aviltamento legalizado pelas regras burguesas das potências físicas e cognitivas do homem em favor do capital. Estando o ser humano restringido e degradado à condição de mais um “custo” de produção, o trabalhador nada mais é para o capital senão uma mercadoria que se encontra sujeita a todas as desumanas determinações da coerção dos custos e da lógica econômica.
Ano de publicação: 2020
87 páginas
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