Educação e Precarização Profissionalizante: crítica à integração da escola com o mercado

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Deribaldo Santos


 

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Qual o motivo que leva diversos setores da sociedade a defenderem a especificidade de educação para um destacado seguimento da classe trabalhadora? Quando o assunto é a formação dessa classe, não há diferença significativa se o discurso vem de políticos, religiosos, desportistas, jornalistas, artistas, intelectuais, entre outros privilegiados pela mídia capitalista. De modo uníssono reedita-se, ou como quer o pensamento pós-moderno, ressignifica-se, com independência de qual fase histórica se fala, a defesa da qualificação ou requalificação profissional para determinada parcela da população. A essa defesa articula-se a ideologia de que o indivíduo é o responsável principal pelo sucesso e ou fracasso de sua carreira profissional, uma vez que deve fazer a escolha correta por qual ramo deve se profissionalizar/requalificar. Podemos apontar com alguma margem de segurança que, de maneira geral, não há hipocrisia nessa retórica, pois são raros os defensores da educação profissionalizante como saída para os problemas do desemprego, violência urbana, desornamento do meio ambiente, entre tantas outras problemáticas, que assumem essa modalidade para seus próprios filhos. Generaliza-se a defesa de que essa especificidade deve ser destinada para formar a força de trabalho, os trabalhadores e seus filhos. Para a elite e para os estratos intermediários, protege-se a educação considerada clássica.

 

Ano de Publicação 2017

297 páginas

Peso 358 g
Dimensões 21 × 14 × 1,5 cm

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