No enfrentamento da questão de como deve ser uma organização revolucionária encontramos em geral, dois campos opostos. Temos os “leninistas” e os anti”leninistas”. De um lado, aqueles que afirmam o princípio “leninista” de partido (de quadros, disciplinado de cima abaixo, com a “teoria que vem de fora”, com células estanques etc.) e, de outro, aqueles que postulam o princípio de que um tal partido está na gênese e é o responsável pelo processo de burocratização e de derrota de todas as revoluções. Certamente, e não pretendemos negar esse fato, há muito mais na discussão dessa questão do que essas duas posturas tipicamente “leninista” ou “anti-leninista”. Tentarei argumentar que o principal problema destas duas posturas está em que tratam como princípio o que não é princípio. Como funestas consequências para a luta revolucionária.
Ano de Publicação: 2018
37 páginas
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