Guido Oldrini nasceu em Varese, em 1935. Foi aluno de Eugenio Garin. Ao longo de toda a sua vida se interessou mais profundamente por dois temas principais: filosofia e cinema. Seu interesse por filosofia levou-o a se tornar professor de História da Filosofia na Universidade de Bolonha-Itália. Por um longo período se ocupou de divulgar o pensamento de Hegel pela Itália e pela Europa. É desse período os seus livros: La cultura filosofica napolitana dell’Ottocento (1973); Napoli e i suoi filosofi (1990); L’idealismo italiano tra Napoli e l’Europa (1998), Hegel e l’hegelismo nella Francia dell’Ottocento (2001); La disputa del método nel Rinascimento (1997). Sobre cinema, destaca-se sobretudo La solitude di Igmar Bergman (1965); Chapliniana (1979); Il realismo de Chaplin (1981); Gliautori e la critica (1991); Il cinema nella cultura del Novecento (2006). Marxista convicto, Guido Oldrini entrou pessoalmente em contato com o filósofo húngaro György Lukács, com quem travou uma relação de amizade que se estendeu até a morte de Lukács. Daí em diante, tornou-se grande admirador e estudioso da obra do filósofo húngaro. Escreveu sobre György Lukács uma longa série de ensaios, notas, resenhas, artigos, livros dos quais o Coletivo Veredas já publicou, sob a tradução de Mariana Andrade, György Lukács e os problemas do marxismo do século 20 (a mais completa biografia que temos hoje sobre Lukács em língua portuguesa); Os marxistas e a as artes: princípios de metodologia crítica marxista e, agora, Hegel e Lukács: duas estéticas em confronto.
Ano de Publicação: 2020
111 páginas
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