O que o leitor tem nas mãos é uma pequena preciosidade: a primeira investigação de fundo acerca da concepção lukacsiana da individualidade.
Do texto emerge um indivíduo, uma personalidade, uma individualidade, em sua integridade ontológica. Isto é, um indivíduo que é singular porque histórico e, para fazer um jogo de palavras, histórico porque é singular. A substância que faz com que cada um de nós sejamos uma singularidade apenas existe como partícipe de uma sociedade; isto é, uma singularidade que, enquanto tal, é necessariamente portadora da história humana porque é um momento singu-lar dessa mesma história. A famosa e conhecida dicotomia entre o citoyen e o bourgeois do jovem Marx, ou as mais tradicionais ontologias que concebiam o indivíduo como uma porção eterna, não-histórica e uma outra, efêmera e histórica, são amplamente superadas.
Ano de Publicação: 2012 (2ª edição)
144 páginas
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